sexta-feira, março 24, 2006

Longevidade


Ambos animais.
Ambos vivem.
Ambos morrem.
Um mais rápido.
O outro mais lento.
Qual valerá mais ser vivida?

P.S.- Tartaruga – 250 anos
Gastrotricha – 3 dias

7 comentários:

Salseira disse...

Depende da forma como cada um a vive, não?

Ana disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Alma disse...

Não existe resposta...mas a pergunta agrada-me imenso...

Alma disse...

Delta:
1) O Valor não; mas o valor que lhe passas a dar, claro.
2) Vale.
3)Diferentes se encarares o instinto de auto-prservação como consciência da morte. Os animais têm-no. Mas não possuem a capacidade de verbalização, diferente de capacidade de comunicação com um certo grau de abstracção. Nesse sentido, verbalização não é condição necessária à consciência da morte.
A menos que me definas o que é medo/necessidade de auto-preservação.

Anónimo disse...

Porque é que os elefantes vão morrer ao cemitério?

Alma disse...

Delta:
1) Obviamente que tem. Por onde começar: valor legal; valor religioso; podemos continuar...
2)Não percebi.
3) Tu não o encaras mas que pode resultar de uma, diferente da Humana, consciência da morte, pode.
3a) O exemplo que deste dos elefantes corrobora a distinção entre capacidade de verbalização e consciência da morte. Reparei na subtileza com que utilizaste "preocupação com a vida"; se num contexto humano essa frase poderia ser equivalente a "consciência da morte"...

Anónimo disse...

Uma das coisas que mais me impressionaram quando li Montaigne foi a sua afirmação de que cada vida dura uma vida.